quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Oficina Projeto/Portfólio

Oficina Projeto/Portfólio
Itabuna, 07 e 08.10.09

O Portólio se constitui para o Gestar uma possibilidade rica de avaliação do processo educativo do aluno. Através do Portfólio o docente pode acompanhar o seu desenvolvimento psicomotor, cognitivo, afetivo num processo específico. Por isso, o cursista, que irá desenvolver uma avaliação das aprendizagens dos seus alunos através do Portfólio, precisava de uma Oficina específica para seu conhecimento a respeito do Portfólio, visto que para muitos é novidade. Esta Oficina primou por um detalhado estudo e reflexão desse instrumento aliando teoria e prática.
No primeiro momento utilizamos o lúdico para introduzir os trabalhos. As palavras descoberta, construção, criticidade, reflexão, desafio, experiência, aprendizagem, dinamismo foram relacionadas a música “Tocando em frente” de Almir Satre com o intuito de abrir o professor para o novo, para mais um desafio que se anunciava. Fortalecendo esse momento e buscando um trabalho articulado, coletivo feito beseado na interação, desenvolvemos uma dinâmica que mostrou exatamente a necessidade da articulação entre as partes para obtenção de resultados concretos na confecção do Portfólio. Fundamentamos o assunto com a leitura em grupo do texto “O que é e por que usar o Portfólio?” de Cedna Maria Lelis e o texto “Elementos necessários ao Portfólio/ Critérios de Avaliação” organizado pelos especialistas do Programa. Foi um momento de muitas dúvidas e muitos questionamentos para os quais foram mediados e solucionados. Após esse momento partimos para a prática na construção de um portfólio utilizando como temática todas as oficinas. A atividade demandou bastante tempo, mas os resultados foram fantásticos. Através das avaliações dos cursistas pudemos avaliar a dimensão desse momento prático para a compreensão e construção do Portfólio que eles terão que efetivar.

Oficina TP2 - Unidade 06

Oficina TP2 – Unidade 06

Na oficina TP2 – Com o objetivo de discutir as concepções de gramática, tipos de ensino e análise lingüística os cursistas foram convidados a cantar a música Morda minha língua, de Péri que por sinal os envolveu de tal forma que pediram para copiar . A partir daí todas as atividades em grupo concorreram para a reflexão e sistematização dos assuntos (Tipos de gramática e seus tipos de ensino e como trabalhar a análise lingüística). A abordagem desses pontos aconteceu através da aplicação de dinâmicas momento em que os cursistas fariam relações entre gramática e o tipo de ensino.
Após a leitura da fundamentação teórica e alguns trechos dos resumidos ficou claro que não se pode usar uma língua sem usar a sua gramática. Alguns professores não se davam conta disso e ao trabalhar com seus alunos só vislumbrava a Gramática normativa. Isso não nos surpreende na medida em que sabemos que a maioria dos professores não tem tempo para pesquisa e leituras. Esse fato tem contribuído para o comodismo do professor na busca de conhecimentos de como tratar devidamente a língua.
Depois da atividade prática de como explorar a lingüística textual e refletirmos algumas atividades do AAA reconheceram a importância de não perder de vista as diversas gramáticas que o falante domina e que têm de compreender para assegurar o desenvolvimento da capacidade do aluno para usar a língua em situações diversas de grau de formalidade. Portanto, não priorizar a padrão como única e exclusiva da escola. Ficou assim a esperança de que os cursistas a partir dessas reflexões pudessem se reorientar para preparar aulas dinâmicas, contextualizadas e imprescindíveis ao convívio do aluno em sociedade.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Oficina TP1 - Unidade 02

Oficina TP1 – Unidade 02

Na oficina TP1 – seu objetivo foi alcançado com facilidade. O assunto e a forma como foram tratados sensibilizaram os cursistas a mergulharem numa reflexão sadia e profunda. Foram vivenciadas atividades de análise de ocorrência lingüísticas que retrataram diferentes dialetos em situações sócio-comunicativas diferentes, vislumbrando o seu funcionamento morfológico, sintático, semântico, fonológico etc Os professores estão convictos da necessidade de ressignificar conceitos em relação ao potencial do falante de uma sociedade. Eles disseram saber que a língua não se apresenta uniforme e única, mas que a norma culta é a que o aluno tem que aprender porque é a escolhida como norma padrão de prestígio usada não só nos documentos oficiais, como também em concursos, vestibular etc
Na realidade o sujeito precisa ser trabalhado para que esse equívoco seja desmistificado, visto que todos os dialetos se equivalem, em termos de eficiência comunicativa. Nesse caso a língua padrão tem que ser vista também como uma variante que precisa ser conhecida pelos falantes que dela possam precisar. Assim, é necessário como professor, criar oportunidades para que esses alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações comunicativas, pois cada um representa o grupo social que convive e que, cada um, desempenha funções e papeis diferentes como falante. Ficou posto no decorrer dos trabalhos e respaldado pelas avaliações dos cursistas, que desenvolver no sujeito a competência para a leitura e produção de textos diversos que contemplem situações sócio-comunicativas diferenciadas deve ser o objetivo central do trabalho do professor em sala de aula. Muitos gostaram do TP e do AAA porque trazem muitas sugestões de atividades que podem ajudá-los a se libertarem mais do ensino puramente prescritivo. Essas reflexões mostram que os professores estão no caminho certo e que concordam com a proposta do Gestar.

Oficina TP6 - Unidade 22

Oficina TP6 – Unidade 22

Aplicada nos dias 11 e 12.11.09 conforme formatação unificada, no último encontro de formação com a UNB propôs uma reflexão acerca da Argumentação, cujas turmas envolvidas se integraram com bastante vontade, vislumbrando os objetivos preestabelecidos que eram refletir sobre os tipos de argumentação e identificar estratégias relacionadas ao planejamento de escrita de textos.
Envolvemos os cursistas em atividades que aliavam teoria à pratica e isso foi um sucesso, visto que eles disseram poder também fazê-las com seus alunos.
Socializamos nesse encontro muitas experiências interessantes. O TP e o AAA ajudaram a respaldar um trabalho diferenciado e dinâmico, sem falar nas sugestões de atividades que ali se encontram. Outro fato curioso foi o professor declarar que descobriu que a argumentação está presente em outros textos e não só no dissertativo e que há tipos de argumentação. O argumento que mais prevaleceu nessa oportunidade foi o de autoridade, visto que a teoria traz reflexões mais sistematizadas e de cunho científico, que nos ajudam a buscar caminhos que nos orientem no trabalho com a língua em sala de aula. Este conteúdo contribuiu muito com o fazer do professor em sala de aula. A forma como o assunto é trabalhado no TP e foi refletido na Oficina abriu horizontes, na medida em que considera o caráter argumentativo da linguagem A consciência disso faz das aulas de produção ir além da superficialidade do texto, alcançando o que subjaz a sua textualidade a saber, o discurso. Foi mais uma Oficina realmente construtiva e proveitosa.

Oficina TP5 - Unidade 18

Oficina TP5 – Unidade 18
A oficina TP5 – Unidade 18 tratou de Estilo e Coerência cujo objetivo estabelecido foi “Compreender a noção de Estilo e como se constrói a Coerência nos textos”. Esta Oficina foi organizada no capricho. Arrumamos a sala com cartazes que retratavam os estilos diferentes como moda, literatura, arquitetura, comida, vestuário, esculturas, calçados etc. Começamos falando de estilo com a atividade Por que o frango atravessou a estrada? Com a montagem do texto por cinco voluntários. De forma coletiva fizemos a conexão entre as partes do texto, observando a coerência e o uso estilístico de produção. Foi apresentado no data show textos curtos com a fala de algumas personalidades da TV, do mundo político e artística para o cursista tentar descobrir de que autor se tratava. Essa duas dinâmicas aqueceram a todos, que riram muito ao tempo em que tratou do assunto trazendo à tona seus conhecimentos prévios e ampliando esses conhecimentos com a fala dos demais colegas e da formadora. Nesse momento fizemos a conexão com os cartazes afixados na parede. Para aprofundar o conhecimento e reflexões mais sistematizadas, dividimos os cursistas em grupo que fizeram a leitura e resumo do texto de referência, mostrando que é possível compreender o sentido de texto retirando os morfemas. Nosso cuidado durante todo o trabalho era mostrar ao professor que dependendo da escolha dos recursos expressivos podia-se produzir efeitos de sentido também motivados pela emoção do falante. Passemos pelo TP comentando algumas atividades ou lendo alguns resumindos como forma de sistematizar o assunto e provocar o professor cursista a ler o TP. Apresentamos também O tipos de coerência de IngdoreIsso surte um efeito muito bom visto que alguns cursistas se surpreendem com a riqueza de informação existentes no TP. Os grupos analisaram ainda os AP correspondentes as unidades 17 e 18 e uma atividade do AAA destacando o objetivo, conteúdo, adequação à série e, em seguida socializaram. As avaliações dos cursistas foram satisfatórias visto que declararam ter aprendido mais sobre o assunto e também pelas inúmeras atividades práticas que descobriram existir no AAA.

Oficina TP4 - Unidade 14

Oficina TP4 – Unidade 14
Um dos maiores desafios do professor é lidar com a questão da diversidade cultural, social e lingüística do aluno. Esta Oficina TP4 – Unidade 14 trouxe uma reflexão muito apropriada para suscitar esclarecimentos e ressignificação de conceitos e postura diante de tal fato anunciado acima.
De forma bem dinâmica entramos em discussão sobre Letramento. A Oficina foi planejada com o objetivo de sistematizar e aprofundar reflexões sobre letramento, vivenciando situações de leitura e escrita. O que para isso de forma bem dinâmica entramos em discussão sobre letramento, ouvindo a música Meu caro amigo de Chico Buarque (após antecipação dos conhecimentos prévios pelo título) com a finalidade de extrairmos a situação comunicativa que se apresentava nos versos da canção, em que contexto ela foi produzida e sua relação com a proposta de letramento. Nesse momento e a partir daí não houve tempo para que os cursistas se desligassem dos trabalhos. Os resultados obtidos através do trabalho em grupo têm demonstrado que a interação entre colegas, formador e cursista e vice-versa têm proporcionado socializações, reflexões e trocas de experiências em sala muito ricas. Isso torna esse momento fundamental e indispensável na Oficina. Vivenciamos ainda atividades que envolveram situações práticas para análise, dramatizações de situações de letramento, leitura do texto de referência, páginas 54 e 55, leitura de alguns Avançando na Prática que contemplavam a proposta de letramento, elaboração de atividade didática, leituras de alguns trechos do TP4 que sistematizaram alguns pontos chaves da Oficina: conceito de letramento, alfabetização, iletrado, processo de letramento, importância da cultura, papel do professor e da escola, procedimento e estrutura de leitura etc
Diante disso, os professores fizeram uma avaliação muito positiva e declararam no diário de bordo (proposta de avaliação) o que aprenderam, o que ressignificaram e o que fariam dali por diante em relação ao trato com a língua portuguesa em sala de aula: “Aprendi que precisamos valorizar o conhecimento de mundo do outro...”, “não existe ser humano iletrado que viva numa sociedade de letrada”, “Letramento é vivência, aprendizado da vida”, “Pude refletir sobre aspectos relacionados à leitura (contexto, finalidade...) além da ideia de letramento”, “Percebi que preciso ampliar essa ideia...”, “Aprendi que meu aluno leva para sala de aula conhecimentos de mundo e o que precisa são condições para efetivar e ampliar seus conhecimentos através de um ensino e aprendizado de coisas significativas. O que tem interferido muitas vezes nas discussões da oficina é o tempo que faz policiar as falas e, consequentemente, as trocas de experiências. Contudo tem nos ajudado a falar de forma organizada o que é necessário.